QUINTA DE MALTA - DURRÃES, BARCELOS

Situada equidistante entre Barcelos, Braga e Viana do Castelo, a Quinta de Malta é uma propriedade agrícola, cujas origens remontam ao no início do séc. XVI. Rodeada de amplos jardins e desfrutando de uma invejável panorâmica para o vale do rio Neiva, Quinta de Malta foi restaurada, em 2004, para de Turismo de Habitação. São inúmeras as actividades ao dispor dos hóspedes, tais como piscina, campo de ténis, sala de jogos com snooker, sauna e ginásio.

Os terrenos agrícolas envolventes estão cultivados com pomares e vinhedos, onde são produzidas as castas tradicionais da região do vinho verde, convidando a um passeio retemperador.

A Quinta de Malta foi reconhecida e classificada como património de interesse municipal, em virtude da sua traça arquitectónica tão característica dos solares Minhotos dos sécs. XVI e XVII, bem como da carga histórica que lhe está associada.

Alojamento

  • 1 x Duplo Sup. - Desde 150.00€ / noite
  • 1 x Individual - Desde 85.00€ / noite
  • 7 x Duplo - Desde 95.00€ / noite
  • 3 x Twin - Desde 95.00€ / noite

Características

  • Adega
  • Ar condicionado
  • Bar
  • Bicicletas
  • Bilhares
  • Estacionamento
  • Fala-se espanhol
  • Fala-se francês
  • Fala-se inglês
  • Ginásio
  • Jardins
  • Lareira
  • Passeios a Pé
  • Piscina
  • Provas de vinho
  • Refeições mediante solicitação
  • Sala de jogo
  • Sala para conferências
  • Sauna
  • Ténis

Localização

Rua Senhora do Loreto, 152

414 TH

A curta distância da Quinta de Malta encontra-se o Caminho Português de Santiago e a medieval Ponte das Tábuas, calcorreados diariamente por muitos Peregrinos em direcção a Santiago de Compostela. A localização da Quinta de Malta é ideal para descobrir uma vasta região rica em património, cultura e natureza.

A Quinta de Malta tem por principal objectivo proporcionar uma estadia de qualidade onde prima o convívio caloroso, tão característico do Turismo de Habitação em Portugal.

Historial da Quinta de Malta

Situada em Durrães, a Quinta de Malta é uma propriedade agrícola constituída no início do séc. XVI. Palco de acontecimentos marcantes a nível regional e da autonomia da freguesia em relação ao couto de Carvoeiro.

Albergou Morgadio instituído em 1535. Pelo facto de tanto estar em jogo, enquanto vigorou o morgadio, e em parte também por haver uma altíssima taxa de mortalidade sobretudo entre os filhos varões, houve lugar a incontáveis desentendimentos entre os pretendentes a sucessores na administração do vínculo, que deram em processos judiciais e recursos até às últimas instâncias. Finalmente, em 21 de Março de 1862, pelas artes da figura mais polémica da história da Quinta - Ana Angélica da Cunha - o vínculo foi abolido de modo fraudulento. Imediatamente se apressou a vender aquilo que até então só se podia transmitir por sucessão. O comprador foi Manuel Pereira Lima, de Aborim.

Mais tarde, a Quinta muda de mãos repetidamente. Ao longo dos tempos, a casa da Quinta sofreu várias alterações, não havendo registos da original. Sabe-se que na 2ª metade do séc. XIX, sofreu grandes melhorias pela mão do seu então proprietário Mateus Pereira da Silva, e foi restaurada mais tarde (por volta de 1950) por Fernando Lima Dias de Almeida, tendo desde então entrado em decadência.

Mais recentemente, quando em 1996 a Quinta foi adquirida pelos actuais proprietários, a casa apresentava sinais de degradação tais que rondavam a ruína em algumas das suas dependências. Os novos proprietários decidiram dar continuidade à actividade de Turismo de Habitação que aí se desenvolvia desde 1992, tendo encomendado o projecto. O objectivo foi fundamentado em duas grandes directrizes: manter o espírito e a traça da casa; e dotá-la de todos os confortos de uma casa moderna. Feito exaustivo levantamento do existente, começaram as obras em que apenas as paredes ficaram em pé.