QUINTA DE CORTINHAS - PAÇÔ, ARCOS DE VALDEVEZ

Casa do século XIX, situada à entrada da vila de Arcos de Valdevez, no coração do alto Minho, próximo do Parque Nacional de Peneda Gerês. A casa foi mandada construir por Francisco Teixeira de Queiroz, escritor naturalista do séc. XIX, com o pseudónimo de Bento Moreno. A quinta passou para os actuais proprietários, Mário Gaspar Leite de Barros Pinto e sua mulher Maria da Graça Teixeira de Queiroz, neta do escritor. Dispõe de uma valiosa coleção de azulejos policromos, utilizando motivos decorativos de estilo neoclássico, em voga nos reinados de D. Maria e de D. João VI. Os interiores, confortáveis e bem decorados, oferecem conforto e bem-estar. No exterior, os jardins de inspiração, a piscina e a proximidade do rio convidam a grandes momentos de descanso, pescarias e comunhão com a natureza. A região constitui uma lição de história e reza a tradição que foi aqui que se encontraram as tropas de Afonso VII de Leão, com D. Afonso Henriques em 1140.

Características

  • Bar
  • Fala-se inglês
  • Jardins
  • Passeios a Pé
  • Pesca
  • Piscina
  • Ténis

Localização

Lugar de Cortinhas - Paçô

5244 TH

Situada à entrada da vila de Arcos de Valdevez, no coração do Alto Minho e às portas do Parque Nacional da Peneda-Gerês, uma região de contrastes e rara beleza paisagística, a Quinta de Cortinhas oferece ao visitante os encantos de uma casa fidalga dos fins do século XIX.

No seu interior pode admirar-se uma valiosa colecção de azulejos polocromos, utilizando motivos decorativos de estilo neoclássico, muito em voga nos reinados de D. Maria e de D. João VI.

A casa foi mandada construir por Francisco Teixeira de Queiroz, escritor naturalista do século XIX, que usava o pseudónimo de Bento Moreno, e a ela estão ligados, por laços familiares, figuras da cultura e da política portuguesas.

Depois de um período de declínio, a quinta passou para os actuais proprietários, Mário Gaspar Leite de Barros Pinto e sua mulher Maria da Graça Teixeira de Queiroz, neta do escritor que mandou construir a casa.

Os interiores, confortáveis e bem decorados, têm oito quartos para acolher os hóspedes que aqui procuram sossego e bem-estar.

No exterior, os jardins bem cuidados, a piscina e a proximidade do rio que convida a grandes pescarias são atractivos que convidam ao relaxamento e ritmo próprios do campo.

Toda esta região é riquíssima em história, e reza a tradição que foi aqui que se encontraram as tropas de Afonso VII de Leão, com D. Afonso Henriques em 1140.

Diz-se que a luta entre os dois exércitos foi de tal forma violenta, que, durante horas depois do combate, ainda o rio Vez levava até ao Lima, sangue em vez de água.

Da pré-história ficaram cerca de uma centena de monumentos funerários provenientes do período neolítico, conhecidos por "mamoas" e "antas", que podem ser vistos no Mezio, na serra do Soajo.

Quem visita Arcos de Valdevez e é um apreciador de boa mesa vai decerto deliciar-se com as iguarias aqui confeccionadas, de tradição secular, além da qualidade dos vinhos verdes, característicos da região.

Na tasquinha do Delfim não deixe de admirar a belíssima colecção de concertinas.

In Solares de Portugal A arte de bem receber , Edições INAPA, 2007

HISTORIAL

A casa de Cortinhas situa-se a cerca de 1 km da vila dos Arcos de Valdevez, em pleno coração do Alto Minho, às portas do Parque Nacional Peneda-Gerês, numa região de contrastes de rara beleza.

É uma casa de granito, do início do século, de inspiração inglesa, rodeada de uma frondosa mata e com acesso por uma deliciosa alameda, possuindo, adjacente, uma pequena exploração agrícola de vinho verde branco.

No seu interior, pode apreciar-se uma valiosa colecção de azulejos, de bom fabrico, com painéis decorativos policromos, utilizando motivos neoclássicos, em voga nos reinados de D. Maria e D. João VI.

Foi mandada construir pelo escritor Dr. Francisco Teixeira de Queiroz, de nome literário Bento Moreno, como residência de Verão. Ele que foi um dos fundadores da República, ministro dos Negócios Estrangeiros e primeiro presidente eleito da Academia de Ciências de Lisboa.

A esta casa estão ligadas, por laços familiares, grandes vultos da cultura e da política portuguesas, como João de Barros, Marcelo Caetano, Eugénio de Castro Caldas, Tomaz de Figueiredo, Henrique de Barros e outros.

A casa, após um período de declínio, passou às mãos dos seus actuais proprietários Mário Gaspar Leite de Barros Pinto e sua mulher Maria da Graça Teixeira de Queiroz, neta do escritor, que a mandaram reconstruir em 1992, tendo as obras terminado em 1994, respeitando a traça original, mas adaptando o seu interior de modo a oferecer o maior conforto e bem estar.

Do mesmo modo, os anexos que serviam de cavalariça, casa do forno, alfaias agrícolas e garagem foram transformados em 4 confortáveis apartamentos, dispondo o complexo do total de 10 quartos, destinados a turismo de habitação, com piscina e campo de ténis.