CASA DOS POMBAIS - CREIXOMIL, GUIMARÃES

Casa do século XVI, com reformas no século XVIII, a Casa dos Pombais está associada à herança de sucessivas famílias e à história das Invasões Francesas. Situada em Guimarães, no centro da cidade histórica, este belo solar minhoto reúne as condições para usufruir do conforto e da tradição em família.

Os quartos, assim como uma sala de estar, encontram-se mobilados com qualidade e elegância, com coleções de prata, cristais, porcelanas e bonitas peças de cerâmica, candelabros, livros antigos e fotografias. Entre as jóias da casa, ocupa um lugar de destaque um Menino Jesus de marfim, oferta da Casa Real a um tio-avô da actual proprietária, como agradecimento pelos seus cuidados médicos.

No seio da terra fértil e vinhas, oferece o deleite de um jardim com laranjeiras, canteiros e fontes, onde os pássaros voam livremente, sendo um convite para vivenciar uma experiência com a natureza.

Alojamento

  • 1 x Duplo - Desde 110.00€ / noite
  • 1 x Twin - Desde 110.00€ / noite

Características

  • Estacionamento
  • Fala-se espanhol
  • Fala-se francês
  • Fala-se inglês
  • Jardins
  • Passeios a Pé
  • Sala para conferências

Localização

Avenida de Londres - Creixomil

1261 TH

A Casa dos Pombais surpreende o viajante que parta à descoberta da região de Guimarães. Situado junto à entrada da cidade, é um solar tipicamente minhoto, rodeado de terra fértil e vinhas e precedido de um jardim com laranjeiras, canteiros e uma fonte, onde inúmeras aves se passeiam livremente.

Presume-se ter sido construído na era de Quinhentos, quadro vivo da passagem de várias famílias e de episódios das Invasões Napoleónicas. Sabe-se, também, que sofreu reformas no século XVIII, de forma a adquirir o estilo palaciano que sempre o caracterizou.

Na fachada pintada de branco e rematada com grandes silhares nas esquinas, destacam-se as bonitas varandas e a escadaria dupla de pedra, escondida entre roseiras e trepadeiras, que dá acesso à entrada principal da casa, sobre a qual se pode ver um bonito brasão. Os quartos, assim como uma sala de estar, encontram-se mobilados com conforto e destinam-se ao uso de hóspedes. Na decoração, o solar exibe mobiliário antigo e bem conservado, e objectos valiosos onde se incluem colecções de prata, cristais, loiças e bonitas peças de cerâmica. Entre as jóias da casa, ocupa um lugar especial um Menino Jesus de marfim, oferta da Casa Real a um tio-avô da actual proprietária, como agradecimento pelos seus cuidados médicos. Livros antigos, candelabros e velhas fotografias dão um toque de elegância um pouco anacrónica às bem conservadas dependências.

In Solares de Portugal A arte de bem receber , Edições INAPA, 2007

HISTORIAL

Solar minhoto, à entrada de Guimarães, na freguesia de Creixomil, local doado à Condessa Mumadona por El Rei Ramiro de Leão no ano de 926. Entre o bulício da estrada e prédios, o solar conserva uma doce paz e silêncio, entre o arvoredo e jardins.

Outrora uma típica casa minhota, da era de quinhentos, rodeada de terras e uveiras, pertencia a Diogo Rebelo de Azevedo, Fidalgo dos Padroeiros do Mosteiro do Souto. Após ter sido pertença de vários proprietários, é modificada em 1715, sendo engrandecida e descrita como 'umas casas nobres, muito bem feitas com fachada ao moderno com suas janelas rasgadas fabricadas de pedra e escadaria com seu escritório e repartidas em várias sallas e mais repartimentos e junto a ella outras casas terreas...'.

Entretanto foi adquirida pela família dos Sousas da Silveira, mais exactamente por António de Sousa da Silveira, Desembargador dos Agravos e da Casa da Sulpicação, Conselheiro da Real Fazenda, Professo na Ordem de Cristo e Familiar do Santo Ofício, ramo dos Sousas e Silveiras e outras famílias ilustres. Assistiu ao desfilar de gerações, ranchos de meninas a serem enclausuradas em Conventos, pesados trajes de Juízes e Desembargadores, e o arrastar dos baús e malas quando os proprietários da casa embarcaram para o Brasil a acompanhar a Família Real aquando da invasão das forças de Napoleão. Honrosas medalhas ornamentam o Brasão.

Em 1840 ardeu a cavalariça, tendo-se os proprietários mudado para Braga.

Sucedem-se as gerações de Viscondes de Viamonte da Silveira, desde 1889, unindo-se a outras fidalgas famílias do Alto-Minho.